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Quatro tendências principais que os Diretores Financeiros focados no futuro precisam de observar

Já lá vão os dias em que os Diretores Financeiros eram arqueólogos e se baseavam em dados históricos para tomarem decisões comerciais.

Hoje, contudo, estamos voltados para análise em tempo real, modelagem preditiva e previsões que ajudam as empresas a tomarem em conta todos os pormenores, em vez de olharem simplesmente para o espelho retrovisor.

E, como o mundo à nossa volta continua a evoluir tão rapidamente, cabe aos líderes financeiros darem o exemplo e acompanharem atentamente o que está a acontecer globalmente.

Observámos várias vezes (especialmente durante a pandemia) que aqueles que têm acesso às ferramentas digitais adequadas – e as competências para extrair informações valiosas dos dados – não só são bem-sucedidos, como também são os mais resilientes.

À medida que o setor financeiro passa pela sua própria transformação digital, as empresas precisam garantir que dispõem dos talentos e da tecnologia adequados para alcançarem êxitos e apoiarem as suas equipas, bem como os negócios em geral.

Mas, mais especificamente, de que modo quem desempenha as funções de Diretor Financeiro continua a construir resiliência e a influenciar de maneira positiva a estratégia da empresa?

Segue-se uma análise mais pormenorizada de quatro tendências principais segundo o nosso recente relatório The Redefined CFO (O Diretor Financeiro redefinido).

São elas as seguintes:

  • 1. Os Diretores Financeiros são estratégicos em sustentabilidade
  • 2. Os Diretores Financeiros estão a investir em criptomoedas
  • 3. Os Diretores Financeiros estão a ingressar no metaverso
  • 4. Os Diretores Financeiros estão a desenvolver um objetivo e uma estratégia ambiental, social e de governo (ESG – environmental, social and governance) claros


1. Os Diretores Financeiros são estratégicos em sustentabilidade

O papel do Diretor Financeiro atual exige um equilíbrio saudável de competências tradicionais e não tradicionais (principalmente digitais).

Em contraste com os seus antecessores profissionais, os Diretores Financeiros focados no futuro serão levados a criar uma estratégia para adotarem uma criptomoeda num dia e a tomar decisões cruciais para um programa ambiental, social e de governo (ESG – environmental, social and governance) no dia seguinte.

Tal significa que têm de ser versáteis e estar prontos não só para criar iniciativas ESG, mas também para as defender em toda a sua organização.

Na realidade, quase um terço (30%) dos Diretores Financeiros afirma que gostariam de se envolver mais na supervisão dos programas de sustentabilidade existentes, elaborando regularmente relatórios sobre eles.

O primeiro passo nesse sentido consiste em atualizar-se sobre as questões de sustentabilidade mais recentes e avaliar de que modo a sua empresa as está a acompanhar.

Em seguida, converse com os principais intervenientes em toda a empresa a fim de elaborar um plano financeiramente viável para elevar as suas iniciativas ESG ao nível imediatamente superior.


2. Os Diretores Financeiros estão a investir em criptomoedas

Os líderes financeiros do Reino Unido auguram um futuro brilhante às criptomoedas, com cerca de metade (44%) deles a acreditarem que as moedas descentralizadas se revelarão “extremamente” viáveis como solução de pagamento a longo prazo.

É um facto que 45% dos Diretores Financeiros já investiram pessoalmente em criptomoedas, com apenas 2% a afirmarem não ter interesse em investir ou utilizar criptomoedas para pagamentos.

No entanto, segundo o nosso relatório, os Diretores Financeiros têm algumas preocupações que lhes podem dificultar a utilização de criptomoedas.

O facto de estar disposto a assumir responsabilidades não tradicionais dar-lhe-á o incentivo de que necessita para ser a força motriz que levará à adoção de criptomoedas na sua organização.

Embora apenas 13% dos líderes financeiros do Reino Unido afirmem que as suas empresas aceitam criptomoedas como pagamento neste momento, um terço (33%) afirma ter planos para o fazer no próximo ano, o que é significativo quando se trata de se manter competitivo no mercado global.

Tudo isto indica que estão a ser dados passos firmes no sentido de uma adoção mais alargada de criptomoedas num futuro próximo.

Para além disso, as reduzidas credenciais ambientais do Bitcoin constituem um provável ponto de discórdia quando se trata de defender as políticas ESG nas empresas.

Isso deve-se principalmente à forma de mineração do Bitcoin. Este processo, de elevado consumo de energia, utiliza computadores para verificar as operações, consumindo uma operação média mais de 1 700 kWh de eletricidade.

No futuro, essa preocupação pode ser suavizada se os mineradores de criptomoedas se comprometerem a utilizar energia de baixo carbono ou se as organizações decidirem aceitar apenas criptomoedas menos consumidoras de energia, como o Ethereum.


3. Os Diretores Financeiros estão a ingressar no metaverso

Enquanto o mundo ainda está a tentar familiarizar-se com o metaverso, os líderes financeiros estão a considerar o potencial dessa convergência das nossas vidas digital e física.

O metaverso estabelece ligações entre as pessoas através de ambientes virtuais e outros pontos de contacto digitais.

Embora ainda esteja a dar os primeiros passos, pode ser uma mina de ouro de oportunidades para as organizações libertarem recursos humanos sempre que possível, entre outros benefícios.

Por exemplo, a visualização aprimorada de dados proporcionada por essa tecnologia emergente pode fornecer às equipas financeiras maneiras de trabalhar mais precisas e sem atritos.

As organizações sediadas no Reino Unido estão a passar cautelosamente para os ambientes virtuais – o cuidado é neste caso a alma do negócio.

Mas quase um terço (30%) dos líderes financeiros já afirma que as suas empresas ingressaram completamente no metaverso, enquanto mais de metade (58%) afirma ter progredido moderadamente, tendo ainda um certo caminho a percorrer.

Assim sendo, qual a melhor maneira de abordar o metaverso?

Parte da resposta consiste em garantir que as suas equipas disponham dos tipos de competências não tradicionais necessárias para ingressar gradualmente no metaverso.

Com essa finalidade, 54% dos líderes financeiros do Reino Unido afirmam estar a organizar formação profissional sobre o metaverso.

A fim de preparar uma empresa para o metaverso, é necessária uma série de ações.

Como parte dessa atividade, os líderes financeiros do Reino Unido afirmam estar a preparar-se para novos regulamentos financeiros (49%), a explorar novos processos financeiros ou contabilísticos (47%) e a comprar imobiliário virtual através de tokens não fungíveis (NFT – non-fungible tokens) (44%).


4. Os Diretores Financeiros estão a desenvolver um objetivo e uma estratégia ambiental, social e de governo (ESG – environmental, social and governance) claros

Para o futuro financeiro de hoje, tudo se resume a aspetos ambientais, sociais e de governo (ESG – environmental, social and governance). Embora 80% dos Diretores Financeiros do Reino Unido tenham aumentado o seu envolvimento em iniciativas desse tipo no ano passado, alguns pretendem avançar ainda mais rapidamente.

Para além das suas atuais iniciativas, cerca de um terço dos Diretores Financeiros gostaria de destinar uma determinada percentagem de recursos orçamentais ou organizativos a programas de sustentabilidade.

Os Diretores Financeiros do Reino Unido estão altamente empenhados em salvaguardar os programas ESG das suas organizações, garantindo que sejam eficazes e que os funcionários estejam motivados.

Nove em cada 10 (93%) líderes financeiros do Reino Unido são de opinião de que o seu programa ESG é executado de forma eficiente e alcança o resultado máximo para o orçamento previsto. Essa certeza dá-lhes uma base sólida para tornarem esses programas ainda melhores nos próximos anos.

No que se refere à variação de setor, os líderes financeiros que trabalham para organizações sem fins lucrativos do Reino Unido são (sem surpresa) os mais preocupados com as questões sociais.

Curiosamente, porém, menos líderes financeiros de organizações sem fins lucrativos afirmam estar preparados para utilizar ferramentas digitais para aumentar a sua sustentabilidade, em comparação com outros setores – menos de um terço (31%) afirmam estar prontos.